O Pantagruel - um ajudante que esteve sempre presente
Antes de ir para Angola, em 1954, o meu pai ofereceu à minha mãe um livro de cozinha - o Pantagruel, da autoria de Bertha Rosa Limpo, que ainda hoje continua a ter novas edições revistas e adaptadas a outra época. Um dos aspectos em que as alterações foram profundas foi no prefácio.
Este grosso volume do Pantagruel, com 946 páginas nesta edição, acompanhou sempre a minha mãe enquanto esteve em Angola e foi um ajudante precioso, com o qual ela confessa ter aprendido bastante. O livro chegou mesmo a ficar num estado deplorável de tão manuseado que foi. Há alguns anos atrás o meu pai deu uma nova "cara" ao livro, fazendo-lhe uma encadernação luxuosa, a vermelho e dourado, como ele bem merecia pelos serviços prestados à família.
Comentários
beijinhos
Tenho 62 anos, quase todos dedicados a alimentação humana. Gastromia Portuguesa especialmente.
Imagine que o "meu" Pantagruel foi-me dado pelo meu então ainda noivo, em 1953...
Foi por onde aprendi a cozinhar...