O Pantagruel - um ajudante que esteve sempre presente


Antes de ir para Angola, em 1954, o meu pai ofereceu à minha mãe um livro de cozinha - o Pantagruel, da autoria de Bertha Rosa Limpo, que ainda hoje continua a ter novas edições revistas e adaptadas a outra época. Um dos aspectos em que as alterações foram profundas foi no prefácio.

Este grosso volume do Pantagruel, com 946 páginas nesta edição, acompanhou sempre a minha mãe enquanto esteve em Angola e foi um ajudante precioso, com o qual ela confessa ter aprendido bastante. O livro chegou mesmo a ficar num estado deplorável de tão manuseado que foi. Há alguns anos atrás o meu pai deu uma nova "cara" ao livro, fazendo-lhe uma encadernação luxuosa, a vermelho e dourado, como ele bem merecia pelos serviços prestados à família.

Comentários

Babette disse…
Esta semana também vou apresentar a receita da aletria da minha mãe, que de há uns anos para cá é a eleita para fazer de (meu) bolo de aniversário!... sopro vela e tudo!
Tuquinha disse…
delicioso aspecto...adoro aletria
beijinhos
VENDING disse…
Também apresentarei uma receita de "Aletria". Gostei muito da descrição que fez da sua edição do Pantagruel, porque quando a minha esposa era minha namorada e tinha 17 anos eu ofereci-lhe a 17ª. Edição do Pantagruel.
Tenho 62 anos, quase todos dedicados a alimentação humana. Gastromia Portuguesa especialmente.
Eugénia Tabosa disse…
Adorei e fiquei emocionada.
Imagine que o "meu" Pantagruel foi-me dado pelo meu então ainda noivo, em 1953...
Foi por onde aprendi a cozinhar...

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